DE 15 A 25 DE ABRIL, VIOLONCELISTA INGLÊS E SAXOFONISTA, PIANISTA E COMPOSITOR ARGENTINO VÃO HOMENAGEAR OS 100 DE FEDERICO FELLINI EM SÉRIE INÉDITA DE CONSERTOS, COM A PARTICIPAÇÃO DE BAILARINOS E MÚSICOS CONVIDADOS.
Texto: Fábio Cezanne
Amigos no Brasil de longa data, o violoncelista inglês David Chew e o argentino Blas Rivera (saxofonista, pianista, compositor e arranjador) farão em abril oito apresentações, celebrando a parceria, especialmente quando David Chew completa 40 anos morando na cidade do Rio de Janeiro. De 15 a 18 de abril, e de 22 a 25 de abril – de quinta a domingo – a dupla fará uma série de concertos para contar sua História, com apresentações gratuitas transmitidas no YouTube do duo, com a participação de alguns músicos convidados, como os violinistas Tomaz Soares e Ubiratan Rodrigues, e Bernardo Fantini (viola). No repertório, em sua maioria, composições e arranjos de Blas Rivera e as apresentações ganharão movimento cênico e audiovisual, com a apresentação de bailarinos de Tango (Cecília Gonzalez e Luciano Bastos), e trechos de filmes de Federico Fellini, uma homenagem da dupla aos 100 anos de nascimento do cineasta italiano.
“Ninguém como Fellini para mostrar a realidade contemporânea… o realismo mágico dele é o que melhor mostrou, não só no cinema senão no conceito, todo o feminino, o masculino, a infância, o poder, a igreja, o amor..ele mostrou todos de uma forma tão sofisticada, tão mágica e tão realista..sabendo ou não, todos recebemos a influência dele e, agora, desejamos retribuir com esta bela homenagem”, comenta Blas.
Com a produção de Mariana Chew, o Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam o projeto “Blas & Chew”, uma série de apresentações que carrega consigo uma nobre e oportuna missão, segundo David: “a música tem grandes poderes de curar…e nos dias de hoje, pode trazer muita esperança e paz….especialmente para muitos jovens…com a transmissão pela internet, queremos levar esse espetáculo para instituições como hospitais, enfermarias, espaços de confinamento…a idéia é também atingir socialmente esses lugares como uma forma de cura”, explica.